quarta-feira, 31 de março de 2010

História Geral: Formas de Governo na Grécia Antiga

As cidades gregas tiveram várias formas de governo. Entretanto, nem todas as formas ocorreram em todas as cidades e, além disso, a sequência não foi a mesma em todas elas.
Foram formas de governo presentes na Grécia Antiga:
  • MONARQUIA: o governo era exercido por um rei, que em geral contava com a assessoria de um conselho de nobres e/ou anciãos. Os poderes do monarca incluíam, além da administração da justiça, o exercício de funções sacerdotais e o comando das forças militares.
  • ARISTOCRACIA: nesse sistema o governo era exercido pela nobreza, hereditariamente.
  • OLIGARQUIA: uns poucos, quase sempre proprietários de terras, controlavam a cidade-Estado.
  • TIRANIA: o termo não tinha na Antiguidade o mesmo significado que hoje lhe atribuímos, já que tirano era alguém que chegava ao poder pela força ( e não seguindo as leis vigentes).
  • DEMOCRACIA: era o governo no qual todos os cidadãos tomavam parte, elaborando e votando leis. 
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terça-feira, 30 de março de 2010

Ciências da Natureza: Exercícios Sobre Queda Livre

DICA DO CURSO PARA VESTIBULINHOS

Em todos os casos, considere g = 10 m/s2.
1.Uma pedra é deixada cair do alto de uma torre e atinge o solo 3 segundos depois. Qual a altura da torre?
2. Deixa-se cair um objeto do alto de um prédio, com velocidade inicial igual a zero. Sabendo que chega ao chão após 2 segundos, determine a velocidade final.
3. Calcular a altura de um prédio sabendo que um objeto que foi lançado do seu topo chegou ao solo após 4 segundos.
4. Calcule a altura de uma determinada torre, sabendo que uma pedra foi lançada do seu topo com velocidade inicial igual a zero e que a mesma pedra atingiu o solo com velocidade de 36 m/s.
5. Determinar quanto tempo uma pedra precisa para atingir o solo, se for lançada desde a altura de 80 m, com velocidade inicial igual a zero.
6. Calcular a velocidade final de um corpo que cai, a partir do repouso, com g = 10 m/s2, durante 6 s.
7. Determinar a altura de um edifício de cujo topo uma pedra é lançada, atingindo o solo após 5 s.
8. Determinar a altura de um edifício, sabendo que um objeto lançado do seu topo atinge o solo com velocidade de 70 m/s. Considere a velocidade inicial igual a zero.

segunda-feira, 29 de março de 2010

História Geral: Situação Geográfica da Grécia Antiga

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

A Grécia da Antiguidade ocupava a região sudeste da Europa, além de partes da chamada Ásia Menor. Seu relevo montanhoso representou, nos tempos antigos, um sério obstáculo às comunicações entre uma povoação e outra, favorecendo a formação de cidades-Estados que desfrutavam de completa autonomia.
Por causa de seu litoral bastante recortado e dotado de bons portos naturais, os gregos dispuseram-se a atividades comerciais marítimas, nas quais alcançaram destaque. Fundaram várias colônias que, em conjunto, receberam o nome de Magna Grécia.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Técnica Para Resumo de Textos

(Professor André Luís Cézar, professor de Redação e diretor da Nativa Vestibulares)

Resumir é apresentar a mesma ideia do texto original de maneira breve. Para isso, deve-se extrair a essência do texto, sua ideia central.
Para a elaboração de um resumo eficaz, siga as instruções:
  • Ler com atenção o texto completo duas vezes pelo menos;
  • Fazer nova leitura grifando as palavras-chave (aquelas sem as quais o sentido geral se perde);
  • Reler somente as palavras-chave e, com base nelas, redigir uma nova versão do texto, conservando seu sentido geral e necessário.
IMPORTANTE:
Para que o resumo seja aceitável, é preciso que seja capaz de transmitir ao leitor a essência do texto base.

terça-feira, 23 de março de 2010

História Geral: Os Persas na Antiguidade

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Os medos e os persas viviam no planalto do Irã. Inicialmente dominados pelos medos, os persas conseguiram derrotar seus opressores, fundando um império.
Dentre os governantes persas, destacaram-se:
  • Ciro, que conquistou Babilônia;
  • Dario I, que estendeu o Império Persa pela Ásia, chegando até o rio Indo;
  • Xerxes, que foi derrotado pelos gregos, a quem pretendia dominar.
O Império Persa chegou ao fim em 330 a.C., quando foi conquistado por Alexandre, o Grande.
A religião persa era baseada na ideia de um conflito permanente entre o bem, representado pelo deus Ormuz, e o mal, representado pelo deus Arimã. Cabia ao homem, ao fazer o bem, cooperar para a vitória de Ormuz. Esse conceito religioso, no qual dois deuses duelam entre si, é conhecido como Dualismo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ciências da Natureza: Exercícios Sobre Movimento Uniformemente Variado

DICA DO CURSO PARA VESTIBULINHOS

1. Determinar a aceleração de um corpo que, partindo do repouso,  percorre um determinado espaço em 10 s, com velocidade final de 20 m/s.
2. Determinar a aceleração de um corpo que, partindo do repouso, percorre um determinado espaço em 25 s, com velocidade final de 100 m/s.
3. Sabendo que um móvel apresenta aceleração igual a 3 m/s2, determine sua velocidade final, sabendo que partiu do repouso e que executou o movimento em 30 s.
4. Sabendo que um móvel apresenta velocidade inicial de 10 m/s e final de 50 m/s, calcule sua aceleração, sabendo que o movimento durou 10 s.
5. Calcular o espaço percorrido por um corpo cuja aceleração vale 5m/s2, sabendo que o movimento durou 30 s.
6. Determinar o espaço percorrido por uma partícula cuja aceleração é de 8 m/s2, sabendo que o movimento por ela executado durou 5 s.
7. Sabendo que um móvel percorre 120 m em 10 s, determine sua aceleração, sabendo que partiu do repouso.
8. Considere uma partícula cuja velocidade inicial é zero. A partir disso, ela desloca-se com aceleração de 20 m/s2, percorrendo 4000 m. Quanto tempo gasta no percurso?

Acordo Ortográfico 4 – Acento Diferencial

(Professor André Luís Cézar, professor de Redação e diretor da Nativa Vestibulares)

Com o novo acordo ortográfico, alguns acentos diferenciais (aqueles que só eram usados para desfazer qualquer possível confusão) não serão mais usados. Vejamos:
ANTES: pára (verbo), pêlo (cabelo), péla (verbo), pêra (fruta) e côa (verbo).
AGORA: para, pelo, pela, pera e coa.

Parece lógico dispensar esses acentos: afinal, o contexto é mais que suficiente para dirimir qualquer dúvida que possa haver. Ninguém imaginaria, por exemplo, que em uma frase como: “A moça foi elevada pelos cabelos” que a palavra PELOS fosse um verbo e não uma preposição com artigo, não é mesmo?
Entretanto, alguns acentos diferenciais foram mantidos. São eles:

Pôr (verbo) para diferenciar de Por (preposição)
Pôde (passado) para diferenciar do presente Pode
Fôrma (substantivo) para diferenciar de forma (no sentido de formato).

História Geral: Os Hebreus

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Os hebreus diferenciaram-se de outros povos da antiguidade por sua religião monoteísta. Viveram na Palestina e suas maiores realizações ocorreram no campo da literatura e da religião. Em 586 a.C. os hebreus foram vencidos pelos caldeus e muitos deles foram deportados para a Babilônia. Sob o governo de Ciro, o Persa, tiveram permissão de voltar para seu território de origem, onde reconstruíram a capital, Jerusalém.
A Palestina foi posteriormente dominada por Alexandre da Macedônia e, em 63 a.C., os romanos tornaram-se senhores da região. Em 70 d.C. o general e futuro imperador Tito arrasou a cidade de Jerusalém e, já sob o governo do imperador Adriano, os judeus receberam ordem de espalhar-se pelo Império Romano, não mais podendo permanecer como um povo na Palestina.

quinta-feira, 18 de março de 2010

História Geral: Os Fenícios

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Os fenícios ocuparam na Antiguidade um território que coincide aproximadamente ao do Líbano atual. Politicamente, estavam divididos em cidades-Estados, não havendo, portanto, qualquer centralização monárquica semelhante, por exemplo, à do Egito Antigo.
Sua principal atividade econômica era o comércio marítimo, já que seu escasso território não era muito favorável à agricultura em larga escala. Ao longo de suas rotas de comércio os fenícios fundaram colônias, sendo Cartago, no norte da África, a mais importante delas.
Comparando a religião dos fenícios com as de outros povos antigos nota-se uma singularidade: não tinham nenhuma crença em alguma forma de vida após a morte. Eram políteístas e suas práticas religiosas incluíam sacrifícios humanos, geralmente de crianças, com a finalidade de obter o favor dos deuses para suas atividades comerciais.

quarta-feira, 17 de março de 2010

História Geral: Estrutura Social do Egito Antigo

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

No alto da pirâmide social egípcia encontrava-se o faraó, que não apenas exercia a autoridade política, mas era até mesmo cultuado como um deus. Logo abaixo vinham os nobres, os sacerdotes e os funcionários administrativos, dotados de grandes privilégios. Seguiam-se os soldados, artesãos, camponeses e, finalmente, os escravos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

História Geral: Periodização Tradicional da História do Egito Antigo

A História do Egito Antigo é tradicionalmente dividida em:
a) PERÍODO ARCAICO (c. 3200 a 2800 a.C.) - Os egípcios, antes tribalizados, começaram gradualmente a construir alguma unidade política, que culminaria no sistema monárquico de direito divino, o governo dos faraós. Nesse período, os egípcios estavam frequentemente envolvidos em lutas contra núbios e beduínos, pois todos esses povos queriam obter cobre, ouro e pedras.
b) ANTIGO IMPÉRIO (2800 a 2100 a.C.) - Época importante na consolidação da monarquia egípcia, na qual foram construídas as grandes pirâmides. Chegou ao fim com o gradual enfraquecimento da autoridade dos faraós diante dos grandes proprietários de terras que pretendiam controlar o governo.
c) MÉDIO IMPÉRIO (2100 a 1580 a.C.) - Nessa fase o Egito prosperou, embora já em seu final tenha sido invadido e dominado pelos hicsos.
d) NOVO IMPÉRIO (1580 a 715 a.C.) - Tendo expulsado os hicsos, o Egito viveu uma fase de grandes conquistas militares. Seguiu-se a decadência e dominação estrangeira, já que os assírios o conquistaram em 670 a.C., os persas em 525 a.C., os gregos, comandados por Alexandre da Macedônia, em 332 a.C. e os romanos em 30 a.C..

* As datas mais antigas são aproximadas.


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quinta-feira, 11 de março de 2010

História Geral: O Império Assírio e o Segundo Império Babilônico

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Considera-se que o Império Assírio durou de 1200 a.C. a 612 a.C.. Sabe-se que os assírios foram notáveis pelo espírito guerreiro e pela crueldade com que tratavam os inimigos vencidos. A despeito disso, tiveram expressivo desenvolvimento artístico e chegaram a ter uma das mais espetaculares bibliotecas da Antiguidade (Biblioteca de Assurbanípal). Foram finalmente derrotados por uma coligação de medos e caldeus, ocasião em que suas maiores cidades, Nínive e Assur, foram completamente arrasadas. Isso é facilmente compreensível pelo ódio que os assírios despertavam, em virtude do já mencionado tratamento cruel para com seus oponentes.

O maior soberano do Segundo Império Babilônico foi Nabucodonosor. Entre suas realizações militares encontra-se a conquista de Jerusalém. O Segundo Império Babilônico chegou ao fim em 539 a.C. quando Ciro, rei da Pérsia, tomou a capital, Babilônia, e fez dela uma simples província do grande império por ele comandado.

Para saber mais sobre este assunto, acesse: O Estabelecimento de Monarquias Teocráticas na Antiguidade.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Instrumentos de Medida de Uso Científico

DICA DO CURSO PARA VESTIBULINHOS
São muitos os equipamentos de uso científico que permitem uma medida exata de determinados fenômenos. Dentre eles, destacam-se:

PLUVIÔMETRO: mede a quantidade de chuva em um determinado período.
HIGRÔMETRO: mede a umidade do ar.
ANEMÔMETRO: mede a velocidade do vento.
BARÔMETRO: mede a pressão atmosférica.
DINAMÔMETRO: mede a quantidade de força.
TERMÔMETRO: registra a temperatura.
SISMÓGRAFO: registra tremores de terra.

terça-feira, 9 de março de 2010

História Geral: O Código de Hamurábi

Hamurábi reinou em Babilônia por volta de 1750 a.C. e foi o autor (ou talvez o compilador) do famoso Código que leva seu nome.
O princípio fundamental que norteava o Código de Hamurábi era o de que um crime devia ser punido na medida da ofensa praticada, segundo se interpretava na época (lex talionis) . Como exemplo, se um arquiteto construísse uma casa e ela caísse, matando o proprietário, o arquiteto devia ser morto. Se, no entanto, morresse um filho do proprietário, então era o filho do arquiteto que devia ser executado.
A importância do Código de Hamurábi para o estudioso de hoje está no fato de que, através dele, é possível obter informações sobre a estrutura social, organização política, práticas religiosas e atividades econômicas da antiga Mesopotâmia.
 
 
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segunda-feira, 8 de março de 2010

História Geral: Economia e Sociedade na Mesopotâmia

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

A Mesopotâmia recebeu esse nome dos antigos gregos, por ser uma faixa de terra situada entre os rios Tigre e Eufrates. Portanto, a palavra "Mesopotâmia" significa "região entre rios".

A economia da Mesopotâmia era fundamentada na agricultura e no comércio. A sociedade era constituída por sacerdotes, aristocratas, comerciantes e militares, abaixo dos quais estava a grande massa desprivilegiada, composta por camponeses, artesãos e escravos.

sábado, 6 de março de 2010

História Geral: Formas de Escrita da Antiguidade


É convenção, para efeitos de estudo, que se considere como pertencente à pré-história a época em que os homens, por não terem alguma forma de escrita, deixaram para a posteridade apenas vestígios não-escritos. Assim, por oposição, fica fácil saber que, dentro da História, os homens chegaram a elaborar sistemas de escrita, deixando, portanto, documentos escritos.
Para os  historiadores, tanto documentos escritos como não-escritos são importantes fontes de informação.
Na antiguidade foram importantes como forma de escrita os hieróglifos (no Egito) e a escrita cuneiforme (Mesopotâmia), dentre outras.
 
 
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terça-feira, 2 de março de 2010

Acordo Ortográfico 3 - Acentuação dos grupos EE / OO

(Professor André Luís Cézar, professor de Redação e Diretor da Nativa Vestibulares)

Quem nunca levou uma ralo (ainda existe essa gíria?) por ter se esquecido de acentuar vôo ou vêem? Quem nunca ouviu um(a) professor(a) histericamente reforçar o primeiro O de en- jÔ – o, quase deixando a goela aparente, para reforçar a ideia (agora sem acento) de que esse O tinha um circunflexo?
Pois bem, histerias como essa são coisas do passado. Caiu o acento do primeiro O ou do primeiro E em palavras como creem, veem, voo e enjoo.
Vale lembrar (como sempre) que a pronúncia não mudou, mas também cabem aqui alguns lembretes, poi sei que muitos leitores e alunos ruminam essa dúvida: TEM e VEM continua recebendo acento para indicar plural. Exemplos: Ele tem / Eles têm - Ela vem / Elas vêm.
Sei de uma pessoa neurótica (não não sou eu) que continua acentuando o primeiro O de vôo e logo depois apaga o acento porque acha “hediondo”, “quase um crime” não acentuar essa palavra...
Amigos leitores, não vale a pena lutar contra essas regras ortográficas (ou contra as mudanças delas), por mais que pareçam descabidas. Aceitem-nas e sigam em frente, acertando sempre!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Figuras de Linguagem 1 – Hipérbole

(Professor André Luís Cézar, professor de Redação e diretor da Nativa Vestibulares)

Hipérbole é um tipo de exagero. Se alguém disser: “Estou com tanta fome que comeria quilos de salgadinhos”, estará usando uma hipérbole. Desse modo, são exemplos de uso hiperbólico:
“O professor explicou mil vezes o mesmo assunto.”
“A moça chorou rios de lágrimas pela perda do namorado.”

Para os que precisam de algo mais, pensando nos vestibulares mais concorridos, existe aquilo a que a crítica literária chama de hipérbole camoniana: trata-se do emprego desse recurso estilístico na obra de Luís Vaz de Camões, principalmente na sua poesia lírica. Vejamos este conhecido soneto do escritor português:

Aquela triste e leda madrugada,
Cheia toda de mágoa e piedade,
Enquanto houver no mundo saudade
Quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada
Saía, dando à terra claridade,
Viu apartar-se de uma outra vontade,
Que nunca poderá ver-se apartada.

Ela só viu as lágrimas em fio,
Que de uns e de outros olhos derivadas,
Juntando-se formaram largo rio.

Ela ouviu as palavras magoadas,
Que puderam tornar o fogo frio
E dar descanso às almas condenadas.

O trecho destacado é claramente hiperbólico, pois contém o evidente exagero de que as lágrimas dos olhos dos dois apaixonados formaram um (largo) rio. Porém, em Camões, as hipérboles têm a força do exagero atenuada por uma espécie de sinceridade discreta, ou seja, a intenção não é exatamente a de exagerar, mas de gerar intensa força dramática, o que afasta a imagem construída pela hipérbole do mal gosto grosseiro e vulgar.
Concluindo, neste bonito soneto camoniano, o poeta intensifica a dramaticidade do evento tematizado valendo-se de um dos processos figurativos mais comuns: a hipérbole.