quinta-feira, 28 de outubro de 2010

História Geral: A Revolução Mexicana

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

A Revolução Mexicana teve início em 1911 e prolongou-se até os anos 40 do século XX. Foi causada basicamente pela má situação econômica do México sob o governo de Porfírio Díaz. Sua grande consequência foi a quebra do triplo domínio da Igreja, dos grandes fazendeiros (latifundiários) e do capital estrangeiro na vida política econômica do México.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

História do Brasil: A Proclamação da Independência e o Primeiro Reinado

Em 1822 o príncipe D. Pedro, filho de D. João VI, proclamou a independência do Brasil, que foi ratificada, mais tarde, com o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. Como não dispunha desse dinheiro, o governo brasileiro emprestou-o da Inglaterra que, desse modo, conseguiu aprofundar suas raízes comerciais no Continente Americano.


Imperador D. Pedro I, de acordo com um
monumento na cidade de Itu, SP.
Após a independência, o Brasil adotou a monarquia constitucional como forma de governo, sendo a primeira Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824.
D. Pedro I reinou até 1831 quando, pressionado por políticos brasileiros que não admitiam seu crescente envolvimento com a política interna portuguesa, abdicou do trono em favor de seu filho, o príncipe Pedro de Alcântara, então um menino de apenas cinco anos de idade.
 
 
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domingo, 24 de outubro de 2010

Redação: A Dissertação (Parte 1)

(Prof. André Luís Cézar, professor de Redação e diretor da Nativa Vestibulares)

A dissertação é o tipo de texto que utilizamos sempre que queremos debater uma ideia ou tema. Isso quer dizer que o texto dissertativo é, em princípio, aquele em que as ideias são apresentadas, discutidas, refutadas, confirmadas, exemplificadas, enfim, é o palco em que o livre pensamento se apresenta.
A dissertação tradicional deve conter:
1) INTRODUÇÃO OU APRESENTAÇÃO – é o momento do texto em que você informará o seu leitor (em geral, hipotético) sobre o assunto que vai discutir. Nos contexto dos vestibulares e concursos, esse assunto (ou tema) é proposto a você como candidato;
2) DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO – é a parte do texto dissertativo em que você coloca em debate a questão tematizada. No processo de argumentação, você deverá, seguindo as orientações do recorte temático, desenvolver sua linha de raciocínio de forma lógica e coerente;
3) CONCLUSÃO – é o final do texto dissertativo. Em geral, nessa parte da dissertação fazemos as considerações finais, mostrando ao leitor que a tarefa proposta pelo tema foi levada a cabo com eficiência.
Logicamente, essas partes não correspondem a parágrafos. Pode acontecer de a primeira parte (a introdução) ser escrita em um único parágrafo, mas não há regras que determinem o número de parágrafos de um texto. O bom senso diz que cada núcleo de ideia deve ocupar um parágrafo.
Agora, é só colocar mãos à obra. Bons textos!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

História Geral: A Revolução Russa

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Em 1914 começou a Primeira Guerra Mundial, e a Rússia entrou no conflito ao lado da Inglaterra e da França (Tríplice Entente). Mais uma vez ficaram evidentes os problemas que o exército russo enfrentava há muito tempo: falta de munição, fardamento inadequado, treinamento antiquado e insuficiente. À medida que a guerra se desenrolava, começaram as deserções, pois os camponeses combatentes, cansados e famintos, fugiam em massa e voltavam para casa.
Foi dentro desse quadro que, em fevereiro de 1917, aconteceu na Rússia a chamada Revolução de Fevereiro, ou Revolução Burguesa; pressionado, o Czar Nicolau II abdicou e formou-se um governo provisório que procurava agir de acordo com o que se considerava ser a prática das democracias ocidentais, sem contudo alcançar sucesso em dar estabilidade à Rússia e, principalmente, sem atender à maior demanda da população, o fim da participação na guerra.
Sentindo que mês a mês a situação se agravava, a liderança dos trabalhadores russos, valendo-se de uma verdadeira lacuna no poder, conclamou o povo a tomar o controle da cidade de Petrogrado; vitoriosos, os comitês de soldados e operários entregaram o poder aos Conselho de Comissários do Povo, que era encabeçado por Lenin.
O governo chefiado por Lenin procurou estender a Revolução por toda a Rússia e, no plano externo, assinou com a Alemanha o Tratado de Brest-Litovsky, em março de 1918, pelo qual a Rússia se retirava da Primeira Guerra Mundial; internamente decretou-se o fim das grandes propriedades rurais, as fábricas foram nacionalizadas e, para defender a Revolução, criou-se o Exército Vermelho.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

História do Brasil: A Abertura dos Portos e os Tratados de 1810

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

A primeira medida adotada pelo príncipe-regente D. João em território brasileiro foi decretar a abertura dos portos às nações amigas, para que a Inglaterra, principalmente, pudesse comercializar diretamente com o Brasil.
Em 1810 D. João assinou com os ingleses o Tratado de Aliança e Amizade e o Tratado de Comércio e Navegação. Entre outras medidas, este último estabelecia tarifas alfandegárias que beneficiavam a Inglaterra: ao entrar no Brasil, os produtos ingleses pagariam uma tarifa de 15%, os produtos portugueses 16% e os de outros países, tarifa de 24%. Isso evidencia, obviamente, o grau de dependência da economia lusa em relação à Inglaterra.

domingo, 17 de outubro de 2010

Redação: A Diferença Entre Convencer e Persuadir

(Dica do Professor André Luís Cézar, professor de Redação e diretor da Nativa Vestibulares)

Convencer: Para convencer alguém sobre uma ideia só precisamos usar argumentos lógicos que demonstrem que tal linha de raciocínio é correta, ou a mais correta, ou a melhor... É possível, então, por meio de uma relação de causalidade convencer um fumante de que o fumo é prejudicial à saúde. Nas tradicionais dissertações esta é sempre uma estratégia que dá certo.
Mas (acho que todos concordam com isso) nem sempre o fumante convencido de que o tabaco faz mal à saúde deixa de usar o cigarro, o cachimbo, o charuto, ou qualquer outra forma semelhante de autodefumação... Isto ocorre por um motivo muito simples: ele foi convencido, mas não foi persuadido.

Persuadir: Persuadir é mais do que convencer, é influenciar. Persuadir é levar o outro a fazer o que você quer que ele faça. E isso já não é uma simples questão de manipular argumentos que falam à razão. Trata-se agora, na persuasão, de saber influenciar pela emoção, pelo sentimento. Assim, o ato de convencer transita no campo das informações, enquanto que o persuadir navega nos mares ideológicos das emoções e sentimentos. A persuasão é uma estratégia que atende bem aos gêneros argumentativos, especialmente à carta argumentativa.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

História Geral: Consequências da Revolução Francesa

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Foram consequências da Revolução Francesa:

a) A consolidação de princípios liberais;
b) A eliminação dos restos de feudalismo, absolutismo e mercantilismo que ainda no século XVIII podiam ser encontrados na França;
c) A afirmação política da burguesia;
d) A enorme influência que a Revolução Francesa exerceu sobre os movimentos de independência das colônias na América.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

História do Brasil: O Bloqueio Continental e a Vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

Numa tentativa de derrotar a Inglaterra, Napoleão Bonaparte, governante francês, decretou o Bloqueio Continental, que  proibia os países europeus de enviar seus navios à Inglaterra e de permitir que navios ingleses entrassem em seus portos.
Portugal estava comprometido com a Inglaterra, já que sua economia havia se tornado muito dependente daquele país; por outro lado, desobedecer às ordens de Napoleão significaria enfrentar a invasão de tropas francesas.
Procurando ganhar tempo, Portugal adiou a decisão tanto quanto foi possível, até que, finalmente, Napoleão ordenou a invasão.
Com as tropas francesas a caminho de Lisboa, o príncipe-regente, Dom João, toda a família real e a nobreza lusitana decidiram aceitar a ideia proposta pela Inglaterra e transferiram-se para o Brasil, onde chegaram em janeiro de 1808.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

História Geral: A Revolução Francesa

DICA DO CURSO ESPIRAL DO TEMPO

A Revolução Francesa ocorreu em quatro fases distintas:

Primeira Fase - Assembleia Nacional Constituinte - em que se elaborou a primeira Constituição para a França e suprimiu-se o absolutismo, tornando o país uma monarquia constitucional. Durou de 1789 a 1791.

Segunda Fase - Assembleia Legislativa - uma época de grande agitação popular, já que a Constituição, por si só, não era suficiente para assegurar, na prática, a igualdade de direitos. Depois de pedir ajuda a países absolutistas, o rei Luís XVI foi preso. Com a proclamação da República em 22 de setembro de 1792 essa fase chega ao seu final.

Terceira Fase - Convenção Nacional - foram executados o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta. Três grupos disputavam o poder: os girondinos, os jacobinos e os "da Planície". Os jacobinos conseguiram predominar, numa época que ficou conhecida como Reinado do Terror. Milhares de pessoas foram guilhotinadas. Realizou-se uma reforma agrária, decretou-se o sufrágio universal masculino e a abolição da prisão por dívidas, sendo elaborada outra Constituição. Essa terceira fase estendeu-se de 1792 a 1795.

Quarta Fase - Diretório - última fase da Revolução, marcada pelo controle do poder pela alta burguesia. Elaborou-se uma nova Constituição, na qual se estabelecia o governo de cinco "Diretores", eleitos pelo Legislativo. O Diretório terminou em 9 de novembro de 1799 (18 Brumário), quando Napoleão Bonaparte tomou o poder e criou o Consulado, sob o lema "a Revolução acabou".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

História do Brasil: A Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana

Dois movimentos contra Portugal se destacaram porque tinham ideais de independência: A Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
A Inconfidência Mineira ocorreu em 1789, em Vila Rica (M.G.), sendo integrada basicamente por membros da elite colonial da região mineradora; já a Conjuração Baiana data de 1798 e envolveu a participação das camadas populares.
Embora distintas quanto às origens sociais de seus integrantes, as duas revoltas têm em comum a inspiração em ideias iluministas e a existência de um projeto republicano, além do fato de terem sido as duas severamente reprimidas pela administração portuguesa.

 
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