quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre as Flexões do Verbo

Analise os verbos grifados nas frases abaixo de acordo com as quatro flexões (número, pessoa, tempo e modo):

a) Maria Genoveva pediu ao marido que fosse ao supermercado.

b) ao supermercado! Agora!

c) Ele quer um cachorro.

d) O telefone tocava enquanto Pedro dormia.

e) Ela não sabia ao certo se Júlia viria ou não.

f) Ele preferia que a filha estudasse mais!

g) Estude mais, preguiçoso!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Introdução ao Estudo do Verbo

Verbo é a palavra que pode sofrer quatro variações chamadas flexões (de número, de pessoa, de tempo e de modo). Ao conjunto dessas flexões damos o nome de conjugação.
 
Flexão de Número
O verbo pode assumir singular ou plural, de acordo com a quantidade de seres envolvidos no processo verbal.
 
Flexão de Pessoa
A flexão de pessoa indica em que pessoa do discurso está o verbo. A primeira pessoa (Eu / Nós) indica quem fala; a segunda pessoa (Tu / Vós) indica a quem se fala; a terceira pessoa (Ele(a) / Eles(as)) indica sobre quem se fala.
 
Flexão de Tempo
A flexão de tempo indica se o processo verbal está situado num presente, num passado ou num futuro.
 
Flexão de Modo
A flexão de modo indica a maneira como se realiza o processo verbal. São três os modos verbais:
a) Indicativo: indica um processo verbal real ou verdadeiro.
b) Subjuntivo: indica um processo verbal hipotético ou provável.
c) Imperativo: indica ordem ou pedido.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre o Uso de Preposições

Identifique o tipo de relação de sentido que as preposições destacadas em cada passagem garantem às palavras ligadas por elas.

a) Maria Clara arrebentava de contentamento.

b) Estivemos com Godofredo agorinha mesmo...

c) José trabalhava conosco desde muitos anos atrás!

d) O nariz do pobre homem foi arrancado a dente!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - A Preposição

Preposição é a palavra invariável que:
a) sintaticamente, serve para ligar palavras;
b) semanticamente, estabelece relação de sentido entre as palavras que liga.
 
Exemplo:
Maria correu para o tanque.
 
Neste exemplo, a preposição PARA está ligando as palavras correu e tanque, estabelendo uma relação de lugar entre elas.
 
Tipos de Preposição
 
1. Essenciais: palavras que sempre funcionam como preposição.
São elas:
a, ante, até, após
com, contra
de, desde
em, entre
para, per, perante, por
sem, sob, sobre
trás
 
 
2. Acidentais: palavras que podem assumir outras funções morfológicas, além da de preposição.
Exemplos:
Segundo, mediante, fora (entre outras).
 
 
Locução Prepositiva
 
Quando duas ou mais palavras equivalem a uma preposição são chamadas de locução prepositiva.
Exemplos:
Por causa de, ao lado de, apesar de (entre outras).

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre Interjeições

Diga o que as interjeições abaixo podem expressar:

a) Oh!
b) Viva!
c) Ih!
d) Caramba!
e) Puxa!
f) Gente!
g) Oba!
h) Ui!
i) Opa!
j) Céus!
k) Avante!
l) Fora!
m) Ufa!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - A Interjeição

Interjeições são palavras que servem para expressar estado de espírito, emoção, sensação. Às vezes, as interjeições podem ser usadas para influenciar outros a fim de que adotem certo tipo de comportamento. As mesmas funções se estendem às locuções interjectivas, que são um grupo de palavras com valor de interjeição.
 
Exemplos:
 
 
a) Ah!
b) Ai!
c) Psiu!
d) Macacos me mordam!
e) Barbaridade!
f) Minha nossa!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Pronomes Interrogativos

Pronomes interrogativos são os pronomes indefinidos (QUE / QUEM / QUAL / QUANTO) usados para introduzir uma pergunta.
 
 
Exemplos:
 
a. Quantos vieram ontem?
b. Quero saber quem é esse menino.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Pronomes Indefinidos

Os pronomes indefinidos referem-se, de maneira vaga e genérica, a elementos enquadrados na terceira pessoa.
 
Exemplos:
 
a. Nenhum de nós veio aqui.
b. Cada qual estuda o quanto lhe convém...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Uso dos Pronomes Demonstrativos

1) Os pronomes demonstrativos de primeira pessoa (ESTE / ESTA / ESTES / ESTAS / ISTO) são usados para:
 
 
a. Indicar proximidade de quem produz o texto.
Exemplo: Este estojo está muito sujo!
 
b. Indicar o tempo presente em relação a quem produz o texto.
Exemplo: Neste início de século, o mundo está em crise...
 
c. Indicar aquilo que ainda vai ser dito na frase.
Exemplo: Minha preocupação é esta: que vocês não passem porque não estudam o suficiente em casa!
 
 
2) Os pronomes demonstrativos de segunda pessoa (ESSE / ESSA / ESSES / ESSAS / ISSO) são usados para:
 
 
a. Indicar proximidade de quem recebe a mensagem.
Exemplo: O que é isso em seu paletó?
 
b. Indicar o passado próximo de quem produz o texto.
Exemplo: O preço dos alimentos aumentou nesses meses.
 
c. Indicar aquilo que já foi dito na frase.
Exemplo: Maria matou Paulo por ciúme. Essa é minha tese sobre o crime.
 
 
3) Os demonstrativos de terceira pessoa (AQUELE / AQUELA / AQUELES / AQUELAS / AQUILO) são usados para:
 
a. Indicar o que está distante tanto de quem produz como de quem recebe a mensagem.
Exemplo: Veja aquelas árvores!
 
b. Os pronomes demonstrativos de primeira e de terceira pessoa podem ser usados para retomar elementos anteriormente citados.
Exemplo: Maria e João morreram. Este, de enjoo; aquela, de dengue...
 
 
MUITO IMPORTANTE:
Há outros pronomes demonstrativos extremamente importantes no processo coesivo textual:
a. Recusei o que eles propuseram.
b. Eu mesmo resolvi o caso.
c. Ela própria escreveu isto.
d. Famintos saquearam supermercado em função da miséria da seca. Sempre ocorrem saques em tais ocasiões.
e. Não haveria semelhantes acidentes caso todos fossem prudentes.
 


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Pronomes Demonstrativos

Os pronomes demonstrativos marcam a posição dos seres apontados no discurso, situando-os no tempo, no espaço ou no próprio discurso. São eles: Isso, Isto, Esse, Este, Aquele, Aquilo (e variações).
 
 
Exemplos:
 
Este rapaz é feliz!
Nesta última semana, muita desgraça aconteceu no mundo...
Minha contribuição é esta: dois quilos de feijão.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Pronome Possessivo

Os pronomes possessivos indicam posse. São eles: meu, teu, seu, nosso, vosso (e variações).
 
Exemplo:
A culpa é sua.
 
Importante:
a) Às vezes, o possessivo assume outros valores que não o de posse, como mostram os exemplos abaixo:
Ela terá agora seus vinte e poucos anos.
Ninguém no mundo deixa de admirar nosso Machado de Assis.
 
b) Anteposto a nomes próprios, "seu" não é possessivo, mas modificação fonética da palavra "senhor", como mostra o exemplo:
Seu Antônio chegou cedo hoje...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Pronomes Relativos

Pronomes Relativos estabelecem relação entre duas orações ao substituir um termo da oração anterior. São eles: QUE, QUEM, QUANDO, COMO, ONDE, O QUAL (e variações), CUJO (e variações), QUANTO (e variações).
 
Exemplos:
 
a) José viu a moça que era cega.
 
b) Ele sabe o que diz.
 
c) Esta é a plateia perante a qual farei minha primeira apresentação musical.
 
d) Esta é a casa onde moro.
 
e) Este é o momento quando as nuvens estão mais densas!
 
i) Não entendi a forma como ela morreu.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre Pronomes Pessoais

1. Nas frases abaixo, há ambiguidade em decorrência do emprego equivocado do pronome pessoal. Reescreva as sentenças, corrigindo o problema:
 
a) Júlia disse a Roberta que ela seria a única a passar no vestibular.
 
b) Ele me garantiu que conseguiria o cargo de chefia.
 
 
2. Reescreva as sentenças substituindo os termos grifados por um pronome adequado para a função. Classifique esse pronome.
 
a) Enviei textos à editora.
 
b) Paguei aos meus credores.
 
c) Pediram esmolas às velhas.
 
d) Pediram esmolas às velhas.
 
e) Pediram esmolas às velhas.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Observações Importantes Sobre o Uso dos Pronomes Pessoais

1. Os pronomes do caso reto, na norma culta, não devem funcionar como objeto.
 
2. Após as palavras TODO e SÓ, entretanto, o pronome do caso reto pode ser usado como objeto.
 
3. Os pronomes SE, SI, CONSIGO somente devem funcionar como reflexivos.
 
4. Os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS podem combinar-se com os pronomes O, A, OS, AS, dando origem às seguintes formas: MO, TO, LHO, NO-LO, VO-LO.
Exemplos:
a) João, comprei ontem o livro que tu me pediste. Vou entregar-to hoje.
b) O poeta me contou a história ontem. Contou-ma com lágrimas nos olhos...
c) - Já deram o brinde para vocês?
- Não, ainda não no-lo deram.
 
5. Os pronomes O, A, OS, AS quando usados como complemento verbal são sempre objetos diretos.
Exemplo:
Ele sempre o encontrava aqui.
 
6. Os pronomes LHE, LHES quando usados como complemento verbal são sempre objetos indiretos.
Exemplo:
Isto não lhe convém agora.
 
7. Os pronomes O, A, OS, AS sofrem alterações fonológicas após certas terminações verbais. Desse modo, podem receber a letra L ou a letra N, sem, entretanto, haver modificação de função.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Pronomes Pessoais

Pronomes pessoais são aqueles que indicam diretamente as pessoas do discurso. Desse modo, quem fala (ou escreve) representa-se pelos pronomes EU/NÓS; o destinatário da mensagem, pelos pronomes TU/VÓS. Os pronomes ELE/ELES, ELA/ELAS são usados para designar as pessoas ou o assunto a que se refere.
 
De acordo com a função que exercem na oração, os pronomes pessoais classificam-se em pronomes do caso reto ou pronomes do caso oblíquo.
Os pronomes do caso RETO devem funcionar na frase como sujeito. Os do caso OBLÍQUO, como complementos.
Os pronomes oblíquos podem ser átonos ou tônicos. Os átonos são usados, na frase, sem preposição; os tônicos, em geral, vêm acompanhados de preposição.
 
 
Exemplos:
 
a) Doroteia comprou os cães. Ela os ama.
 
b) Godofredo referiu-se a mim ontem. Ele não havia me visitado, entretanto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Pronome

Pronome é a palavra que, sem ter sentido próprio, substitui ou refere-se aos seres.

Exemplos:

a) Maria não viu Fernanda nem quis ouvi-la.

b) Ela não viu Fernanda.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Gramática: Exercícios Sobre Conjunções (Parte 2)

Identifique e classifique as conjunções presentes nas frases abaixo:

1. Deram o braço e se foram.
2. Não te agites a reprová-la nem a elogiá-la.
3. Ela riu-se um pouco, mas foi um riso nervoso.
4. As pedras já vêm de cima, já vêm de baixo...
5. Ora canta, ora chora, ora ri...
6. Ela era pobre, portanto dispensável às ambições do pretendente...
7. "Um pouquinho só lhe bastava no momento, pois estava com fome..."
8. Era, pois, uma mulher má!
9. Como o silêncio se prolongasse demais, resolveu-se rompê-lo imediatamente!
10. A visita foi encantadora, conquanto não tivesse trazido um só presente para nós...
11. A flor, posto que já muito tombada, fez grande esforço em busca de luz.
12. Se a encontrasse bêbada, faria de conta que não a conhecia.
13. As pessoas, em geral, nos transmitem os fatos como os percebem.
14. Fiz-lhe com a mão que se calasse.
15. À medida que envelhecia, ficava mais parecida com seu próprio íntimo.
16. Brigou comigo assim que me viu chegar.
17. As palavras se foram como a fragrância do perfume.
18. Parecia mais nervoso que de hábito.
19. Não sei se você percebeu que não há outra oportunidade!
20. A verdade é que o autor da obra já não mais reside aqui.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Gramática: Exercícios Sobre Conjunções (Parte 1)

1. Você sabe que o valor de uma conjunção depende fundamentalmente do contexto em análise. A partir disso, analise as conjunções assinaladas nas passagens abaixo:

a) Como chovia muito, decidiram adiar o jogo.
b) Fazia tudo como o combinado.
c) Fazia caras tortas como quem come jiló.
d) A Seleção Brasileira é melhor que as outras seleções?
e) É melhor falar mais alto, que eu também quero escutar o papo...
f) Outra pessoa, que não eu, poderia ser capaz de suportar tamanha afronta!
g) Nadou que nadou e morreu na praia.


2. O emprego incorreto de conjunções prejudica o sentido de uma frase. Na passagem abaixo, há uma conjunção inadequadamente utilizada. Leia-a atentamente e responda às questões:

"Grande parte do povo brasileiro não obtém renda suficiente para pagar as despesas mensais com alimentação, residência e transporte, mas mesmo assim sofre muito com tamanha injustiça social."

a) Explique o motivo de ser errado usar essa conjunção nesse contexto.
b) Reescreva a frase, corrigindo o problema.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - A Conjunção

A conjunção, sintaticamente, estabelece relação entre duas orações, visando a uma relação de sentido entre elas. A conjunção é uma palavra invariável.

Exemplo:
As meninas morreram porque tinham fome.

A conjunção porque está ligando a oração 1 à oração 2, estabelecendo entre elas a relação semântica de causa.

AS LOCUÇÕES CONJUNTIVAS

São chamados de locuções conjuntivas os grupos de palavras que funcionam como conjunção. Tais grupos, em geral, terminam em QUE.

Exemplos:
desde que, visto que, uma vez que, à medida que

SUBCLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES

As conjunções podem ser coordenativas ou subordinativas. As coordenativas ligam termos de mesmo valor sintático. As subordinativas ligam termos que desempenham funções sintáticas diferentes, como mostram os exemplos abaixo:

a) Maria foi ao baile e voltou cedo.
b) Júlia pediu que eu lhe desse carne.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre Advérbio

1. Indique o valor das palavras destacadas em cada uma das sentenças:

a) Chegou pelo lado direito.
b) Faça isso direito, menino!
c) Pagou muito caro pelo livro.
d) Este é um livro caro.
e) A briga foi breve dessa vez.
f) Breve nos veremos novamente.
g) Você é o melhor aluno da classe.
h) Ele escreve melhor do que você.
i) Ela está meio tímida hoje.
j) Maria passou meio dia em compras e compras...
k) É melhor falar baixo.
l) O salário mínimo é baixo.


2. É comum na linguagem coloquial o uso de sufixo diminutivo em advérbios para gerar efeitos de sentido. Analise as sentenças abaixo e diga:

I. "Amanhã vamos à praia cedinho."
II. "Ele sempre anda devagarinho."

a) Que efeito é obtido pelo uso do diminutivo?
b) De que outro modo tais advérbios poderiam ser escritos, conservando-se em parte a intenção comunicativa?

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Advérbio

O advérbio é uma palavra invariável que, sintaticamente, associa-se ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio. Do ponto de vista semântico, o advérbio expressa circunstância.

Exemplos:
a) Eu sempre morei longe.
b) Ela falava muito alto.
c) Ele esteve muito bem ontem.

Às vezes, o advérbio modifica uma sentença inteira, como mostra o exemplo:
"Indubitavelmente, ela saberá como reagir naquela hora."

O advérbio pode exprimir circunstância de:

a) DÚVIDA - Provavelmente iremos ao clube amanhã.
b) LUGAR - Ela morou perto de mim.
c) MODO - Entrou no banheiro apressadamente...
d) TEMPO - Chegarei tarde.
e) AFIRMAÇÃO - Realmente a ideia foi muito boa.
f) NEGAÇÃO - Não comente o assunto.


LOCUÇÃO ADVERBIAL

É um conjunto de palavras que equivale a um advérbio.
De forma geral, as locuções se formam por PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO ou PREPOSIÇÃO + ADVÉRBIO.

Exemplos:
a) Tinha acordado no meio da noite.
b) Questionou-se com desconfiança...

PALAVRAS DENOTATIVAS

Algumas palavras, apesar de se assemelharem aos advérbios, não são consideradas como tais. São as palavras denotativas, que podem expressar:

a) INCLUSÃO - Ela inclusive votou contra o candidato.
b) EXCLUSÃO - Todos, menos ela, querem aquele candidato.
c) SITUAÇÃO - Então a moça chegou e disse: "Cale a boca!"
d) RETIFICAÇÃO - As pessoas, aliás algumas pessoas, já estão certas da vitória no vestibular...
e) DESIGNAÇÃO - Eis o mais belo cão do mundo!
f) REALCE - Sei quem fez isso.
g) EXPLICAÇÃO - Chegaram vinte cadeiras, isto é, dez por cento da encomenda total.




quarta-feira, 25 de julho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Numeral

Numeral é uma palavra que:
a) quantifica os seres;
b) indica a ordem dos seres numa dada sequência.

Sintaticamente, o numeral pode funcionar como uma palavra adjetiva ou como uma palavra substantiva.
Exemplo:
O jogo terminou sem dois jogadores. A dupla havia sido expulsa.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre o Uso do Artigo

1. Compare as duas sentenças abaixo e diga a diferença de sentido entre elas.
a) Conseguiram elegê-lo prefeito de três cidades.
b) Conseguiram elegê-lo prefeito das três cidades.


2. A ausência de artigo em algumas sentenças pode gerar efeitos de sentido bastante interessantes. Leia a passagem a seguir e tente imaginar por que razão alguém escolheria escrever a segunda sentença em lugar da primeira:
1ª Sentença: O jogador arremessou a bola
2ª Sentença: Jogador arremessou bola


3. Das sentenças abaixo:
a) Indique aquela que está de acordo com a norma escrita culta.
b) Explique sua escolha.

(1) É hora da plateia sair.
(2) É hora de a plateia sair.


4. Considere a frase abaixo e responda:
Não fazia nada para preservar as coisas do pai.

a) Destaque o artigo da frase acima.
b) Que função cumpre esse artigo no contexto em estudo?


5. Considere as duas sentenças abaixo:
(1) Em todo o teatro havia um clima de festa.
(2) Em todo teatro havia um clima de festa.

Comparando-as, responda: Há diferença de sentido entre elas? Explique sua resposta.


6. Considere o trecho abaixo, de Machado de Assis. Explique a diferença de sentido que a palavra homem assume no contexto em estudo:
"Suponho que nunca teria visto um homem e não sabia, portanto, o que era o homem."
                                                                                                  




quarta-feira, 11 de julho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Artigo

Artigo é uma palavra capaz de determinar ou indeterminar um substantivo.

a) ARTIGO DEFINIDO - É aquele que serve para definir, determinar, particularizar um dado substantivo. São artigos definidos: O, A, OS, AS.
Exemplos:
Comprei a cadeira cujo braço estava quebrado.
Publiquei o artigo no jornal ontem.

b) ARTIGO INDEFINIDO - É aquele que serve para indicar qualquer um dos elementos de uma mesma espécie. São artigos indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS.
Exemplos:
Um garoto comprou uma bicicleta.
Maria queria um gatinho.


A utilização do artigo não se limita a determinação ou indeterminação de um dado substantivo. Observe com atenção os exemplos abaixo:
(1) Maria xingou-lhe com raiva.
(2) Maria xingou-lhe com uma raiva!

Comparando os casos (1) e (2) acima, percebemos que no caso (2) o uso do artigo UMA serve como elemento intensificador da palavra RAIVA.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercício Sobre Locuções Adjetivas

Há abaixo uma lista de locuções adjetivas. Escreva ao lado de cada locução o adjetivo correspondente:


a) contra a moral

b) sem disciplina

c) sem piedade

d) de terra

e) de prata

f) de gelo

g) de criança

h) de chumbo

i) do céu

j) da cor do céu

k) de chuva

l) de fogo

m) de paixão

n) de verão

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Adjetivo

Adjetivo é, do ponto de vista semântico, a palavra que atribui qualidade ao substantivo. Do ponto de vista mórfico, o adjetivo assume as categorias de gênero, número e grau. Do ponto de vista sintático, o adjetivo funciona como modificador do substantivo (ou de palavra equivalente a substantivo).

O adjetivo pode ser:

1. RESTRITIVO - É aquele que, ao qualificar um ser, particulariza-o dentro do conjunto a que pertence.
Exemplo: pérola negra

2. EXPLICATIVO - É aquele que, ao qualificar um ser, não o particulariza dentro do conjunto a que pertence.
Exemplo: gelo frio

3. PÁTRIO - É aquele que designa procedência, origem, nacionalidade.
Exemplo: povo brasileiro


OBSERVAÇÃO - Quando um substantivo precedido de preposição modifica um outro substantivo, qualificando-o, temos uma locução adjetiva.
Exemplo: chuva de verão
Perceba que a locução de verão está modificando o substantivo chuva. Trata-se portanto de uma locução com valor de adjetivo (igual a locução adjetiva).

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - Exercícios Sobre Substantivo

1. Forme substantivos a partir das seguintes palavras:
a) belo
b) magro
c) reter
d) julgar
e) covarde

 
2. Nas frases abaixo, você encontrará substantivos coletivos. Identifique-os e diga a que conjunto de seres se referem:
a) A frota esteve pronta para o ataque.
b) A polícia desmantelou a quadrilha assassina.
c) Ao tomar conhecimento da embarcação inimiga, a tripulação esteve a postos para combate.

 
3. Classificam-se como substantivos as palavras destacadas, exceto:
a) visava a me acostumar à nova tirania...
b) Adeus, volto para os meus caminhos.
c) Conheço até alguns automóveis...
d) ...todas essas coisas se apagarão em lembranças...

 
4. Explique sua resposta à questão anterior.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Gramática: Estudos de Morfologia - O Substantivo

A NATUREZA DO SUBSTANTIVO

Substantivo é a classe de palavra que, do ponto de vista semântico, designa seres: pessoas, animais, objetos, sentimentos, entre outros. Do ponto de vista mórfico, o substantivo varia em gênero e número, isto é, pode assumir as características de masculino ou feminino, de singular ou plural. Sintaticamente, dizemos que o substantivo funciona como um suporte ao qual se agregam outras palavras com função modificadora.


CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO

O substantivo pode ser:

Próprio - Designa um único indivíduo ou conjunto.
Exemplos: São Paulo, Maria, Colégio.

Comum - Designa qualquer um dos elementos de um conjunto da mesma espécie.
Exemplos: cidade, mulher, escola.

Coletivo - É um substantivo comum singular que designa um conjunto de seres.
Exemplos: constelação, junta, povo.

Concreto - Nomeia um ser com existência própria, independente de outros seres.
Exemplos: carteira, lousa, giz, pincel, armário, prato, homem, bruxa, réu.

Abstrato - É aquele que designa qualidades, ações e atributos abstraídos de outros seres, individualizados, como se existissem por si mesmos, independentemente dos seres que os sustentam.
Exemplos: alegria, tristeza, dor, pensamento, ansiedade.


IMPORTANTE: Quanto à formação, o substantivo pode ser simples ou composto.

Simples - Formado por um único elemento.
Exemplos: pé, flor.

Composto - Formado por mais de um elemento.
Exemplos: pontapé, couve-flor.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Figuras de Linguagem - Principais Figuras de Pensamento

1. ANTÍTESE - É opor palavras cujos sentidos também se opõem, como em:
"Meu bem, meu bem, meu mal"


2. PARADOXO - É tentar conciliar duas ideias opostas reunindo-as simultaneamente, como em:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer."
                                          (Camões)


3. EUFEMISMO - É atenuar uma informação que poderia chocar, como em:
"Este ano ela completará sessenta e cinco primaveras..."

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Figuras de Linguagem - Principais Figuras de Construção

1. ZEUGMA - Processo segundo o qual se omite um termo já citado anteriormente, como em:
"Um tocava piano; outro, violino."

2. ELIPSE - Processo segundo o qual se omite um termo que ainda não foi enunciado na frase, mas que facilmente se reconhece pelo contexto, como em:
"A rua deserta, a lua insípida, o ar parado: ninguém no mundo."


3. ASSÍNDETO - É omitir intencionalmente conectivos que em geral seriam usados para sequenciar orações, como em:
"Sorria, a vida é bela."


4. POLISSÍNDETO - É a repetição intencional de conjunções dispostas em sequência, como em:
"E bailava, e cantava, e sorria, e brincava..."


5. ALITERAÇÃO - É a repetição intencional de consoantes de mesma natureza (ou de natureza semelhante) com a intenção de gerar efeitos de sentido, como em:
"O rato roeu a roupa do rei de Roma."


6. ANÁFORA - É a repetição intencional de mesmo item lexical durante intervalos regulares num dado contexto, como em:
"Era um símbolo,
Era uma imagem,
Era um desejo:
Um ideal, enfim."


7. PLEONASMO - É a repetição intencional de palavras ou ideias já bastante claras num dado texto, como em:
"Dançava uma dança sem esperança e desgraçada!"


8. ANACOLUTO - É a utilização de um termo solto na frase, sem vínculo  sintático com o restante do enunciado, como em:
"E a anta, como era preferível um animal menos nojento, ela foi surpreendentemente transformada numa peça de decoração, num bicho empalhado e até mesmo simpático."


9. HIPÉRBATO - É a inversão da ordem normal dos termos de uma oração ou mesmo dos termos de um período, como em:
"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante"


10. SILEPSE - É concordar uma palavra com uma noção ou ideia inerente a uma dada frase, desprezando assim a concordância mais usual, como em:
"Os brasileiros somos um povo feliz."


11. EPÍTETO - Consiste em adjetivar, qualificar ou caracterizar um termo usando uma noção que já lhe pertence por natureza, como em:
"As neves frias e os fogos quentes são o destino do nosso coração."

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Figuras de Linguagem - Principais Figuras de Palavras

1. METÁFORA - Aproximação de palavras com o propósito de evidenciar uma similaridade, como em:
"Seus olhos são amêndoas mui perfeitas."


2. COMPARAÇÃO - A mesma similaridade que define a metáfora está também presente na figura chamada comparação. A diferença é que no caso da comparação verifica-se a presença de um conectivo explícito sugerindo, assinalando ou mesmo estampando tal semelhança, como em:
"Seus olhos são como amêndoas mui perfeitas."


3. METONÍMIA - É a substituição de uma palavra por outra levando em conta a relação de causalidade existente entre elas, como em:
"Cremilda quebrou todos os cristais da fulana!"


4. CATACRESE - Verifica-se nessa figura o mesmo procedimento que se encontra na construção da metáfora. Ocorre, porém, que a catacrese, de tão comum, já não deixa evidente o processo metafórico, como em:
"Enterrou a agulha no dedo e berrou!"


5. ANTONOMÁSIA - É substituir o nome próprio de alguém por uma outra palavra que designe uma determinada característica que teria consagrado tal pessoa, como em:
"Detestar Aleijadinho é assinar atestado de ignorância."


6. SINESTESIA - Consiste em descrever algo utilizando reunidamente impressões sensoriais percebidas por diferentes órgãos dos sentidos humanos, como em:
"Ela usa um perfume rústico e gostoso..."




quarta-feira, 16 de maio de 2012

Literatura: O Modernismo Português - A Obra de Fernando Pessoa

Dentre todos os modernistas portugueses, merece destaque Fernando Antônio Nogueira Pessoa, que nasceu e morreu em Lisboa (1888 - 1935).
Para escrever sua complexa obra, Fernando Pessoa desdobrou-se em personalidades distintas, os chamados heterônimos. Cada um dos heterônimos revela uma visão de mundo particular.


1. ALBERTO CAEIRO: Este heterônimo caracteriza-se por entender a vida como naturalmente simples, numa inquestionável negação da metafísica; Alberto Caeiro busca as coisas como elas são.


2. RICARDO REIS: Caracteriza-se por uma visão de mundo marcada pelo espírito clássico. Assemelha-se a Alberto Caeiro à medida que faz a apologia da Natureza e da vida rústica.


3. ÁLVARO DE CAMPOS: Caracteriza-se pela preocupação em exaltar o progresso, uma vez que é um homem da cidade, moderno. Tem sido apontado como símbolo do século XX.


4. FERNANDO PESSOA "ELE MESMO": Caracteriza-se pela intelectualização dos sentimentos e pela solidão a que é apegado.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Literatura: O Modernismo em Portugal

Para propósitos didáticos, é costume dividir o Modernismo português em quatro fases, conforme se vê abaixo:

Primeira Fase
O marco inicial do Modernismo português é a revista Orpheu, em 1915. Este primeiro momento da literatura modernista em Portugal contou com nomes de bastante relevância, como Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro. Estende-se até 1927.

 
Segunda Fase
Inicia-se em 1927 com a publicação do primeiro número da revista Presença, com marcante influência de João Gaspar Simões e José Régio, além de Branquinho da Fonseca, fundadores da revista. Essa publicação propunha a chamada "literatura artística", inspirando-se no que se fazia no restante da Europa. Irene Lisboa e Miguel Torga são os grandes expoentes dessa fase.

Terceira Fase
Inicia-se em 1940, ano em que se inaugura o neorrealismo na literatura portuguesa. Essa nova tendência, caracterizada por uma literatura politicamente engajada, vem se opor ao espírito metafísico e estetizante que era proposto pelo grupo da revista Presença. Os destaques dessa época são Virgílio Ferreira, Fernando Namora e Ferreira de Castro. Termina em 1947.

Quarta Fase
Em 1947, um grupo de poetas, pintores e críticos levantou voz contra o neorrealismo. Esse grupo, denominado Grupo Surrealista, preconizava uma arte mais subjetiva, buscando manifestações subconscientes. No ano de 1949, após uma exposição surrealista, o grupo desfez-se. Fernando Lemos é um nome que merece destaque nessa época.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Literatura: O Modernismo no Brasil Depois da Semana de Arte Moderna de 1922

Após a Semana de Arte Moderna, surgiram vários Grupos e Revistas que tinham por finalidade reunir artistas com princípios comuns e divulgar seus trabalhos, procurando apresentar os rumos desse movimento cultural.
A crítica literária, estudando melhor essa manifestação artística e cultural, decidiu dividi-la em gerações. Para efeitos didáticos, diferenciam-se três gerações modernistas:


1. GERAÇÃO DE 22, que vai de 1922 a 1930 - Definiu e implantou o Modernismo no Brasil. Caracterizou-se pelo predomínio da poesia sobre a prosa e pela utilização de extremos para alcançar a inovação. Combativa, essa geração contou com Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo e Cecília Meireles, entre outros.


2. GERAÇÃO DE 30, que vai de 1930 a 1945 - Passada a fase crítica, essa geração, incorporando outros escritores, busca o equilíbrio na linguagem e na temática. Há predominância da prosa. Criadora, essa geração contou com Augusto Frederico Schmidt, Carlos Drummond de Andrade, Jorge de Lima, Murilo Mendes, Vinícius de Morais e Érico Veríssimo.


3. GERAÇÃO DE 45, após a Segunda Guerra Mundial - Trata-se de uma geração composta por escritores que participam da nossa literatura contemporânea. Com características individuais claras e definidas, os artistas dessa geração analisam e retratam a realidade brasileira sob os mais diversos aspectos. Através do romance, a prosa adquire grande importância. Nomes de destaque nessa fase do Modernismo são: João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Lígia Fagundes Teles e Osman Lins, entre outros.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Literatura: Características do Modernismo no Brasil

Em linhas gerais, os modernistas propunham:


1. Ruptura com tudo o que é convencional, com a literatura que se fez no passado, o que se traduz em negar as concepções românticas, realistas e parnasianas.


2. Desligamento das influências estrangeiras; independência mental brasileira.


3. Liberdade formal que garantisse ao escritor seguir suas próprias normas individuais.


4. Temática ligada à realidade nacional, extraída do folclore, da cultura e das problemáticas nacionais.


5. Linguagem simples, direta, coloquial, que procurasse reproduzir o falar natural do brasileiro.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Literatura: O Modernismo no Brasil

Os dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 marcaram época em São Paulo: no Teatro Municipal, acontecia a Semana de Arte Moderna.
Mais do que um movimento cultural, mais do que uma série de conferências, de declamações, de apresentações artísticas e musicais, a Semana de Arte Moderna foi a reunião de jovens artistas (pintores, escritores, escultores, músicos) que tinham um ideal comum: a liberdade de criação.
Tal liberdade pressupunha ruptura com as tradições. A literatura da época, combativa como o próprio panorama histórico em que se inseria, agora já não se opunha a uma escola literária, a uma tendência predominante: a oposição modernista se faz mais ampla à medida que combate toda e qualquer imposição limitadora.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Literatura: A Prosa e a Poesia no Pré-Modernismo

A Prosa Pré-Modernista

Voltada de modo geral aos problemas da Nação, a prosa desse período apresenta as seguintes características:
- Procura interpretar e analisar a realidade nacional, com visão crítica sobre assuntos como o contraste entre ricos e pobres, o abandono de diversas regiões do país, a situação do nordestino no sertão;
- Apresenta o comportamento do homem nos centros urbanos;
- Reproduz características da linguagem de diversas regiões do país.


A Poesia Pré-Modernista

Nessa época, as composições poéticas oscilavam entre o Parnasianismo e o Simbolismo. Devem ser citados, no entanto, nomes como Amadeu Amaral, Martins Fontes e Raul de Leone, além da obra de Augusto dos Anjos.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Literatura: Autores e Obras Importantes no Pré-Modernismo

Entre as obras destacadas e respectivos autores do pré-modernismo podem ser mencionados:

a) Os Sertões, de Euclides da Cunha - Trata da Guerra de Canudos. Obra mais importante do desse jornalista, que foi testemunha ocular de grande parte do que ocorreu nos momentos finais da destruição do arraial de Canudos.

b) Canaã, de Graça Aranha - Aborda a problemática do imigrante europeu, em especial o imigrante alemão.

c) O Triste Fim de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha, de Lima Barreto - São obras que testificam as mazelas da sociedade da época.

d) Cidades Mortas, de Monteiro Lobato - Mais conhecido por suas obras infantis, nessa obra pré-modernista o autor trabalha as dificuldades nas áreas do Vale do Paraíba em que a economia cafeeira estava em franca decadência.

e) Eu, de Augusto dos Anjos - Melhor exemplar da poesia pré-modernista, a obra destaca-se pela temática materialista e pelo vocabulário científico, com o emprego poético de expressões técnicas típicas da biologia, da química e da física.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Literatura: Orientações Marcantes no Pré-Modernismo

Ao estudar as obras pré-modernistas, você perceberá duas orientações marcantes, que podem ser assim resumidas:

a) Traço Conservador: facilmente identificável como permanência de elementos parnasianos  e naturalistas;

b) Traço Renovador: identificável como o interesse pela realidade brasileira, ao revelar as tensões que permeavam a sociedade.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Literatura: O Pré-Modernismo

O final do século XIX e o início do século XX (especialmente as duas primeiras décadas) conheceram uma sociedade brasileira estruturada assim: de um lado, as classes mais conservadoras e resistentes a mudanças, representadas por uma elite dominante composta principalmente por pecuaristas e cafeicultores que detinham o poder econômico e político, e pela burguesia industrial que nascia em São Paulo e também no Rio de Janeiro; de outro lado, novos estratos sociais, representados pelos negros recém-libertos da escravidão e marginalizados na sociedade, pelos imigrantes europeus que vieram substituir o trabalho escravo e pelo surgimento do proletariado.
Nesse contexto, verifica-se um clima de tensão, que configura o panorama ilustrado pelos acontecimentos abaixo resumidos:

a) Guerra de Canudos (Bahia, 1897);
b) Misticismo e fanatismo envolvendo a figura do Padre Cícero (Ceará, 1911 - 1950);
c) Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904);
d) Guerra do Contestado (Oeste de Santa Catarina, 1912 - 1916);
e) Greve Geral de trabalhadores (São Paulo, 1917);
f) Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910).

Tal tensão social será revelada, de forma crítica, na obra de alguns autores que, entre o agonizante realismo-naturalismo e a afirmação da poesia simbolista, farão a literatura precursora do Modernismo, intitulada Pré-Modernismo por Alceu Amoroso Lima.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Feliz Ano Letivo de 2012

As aulas do ano letivo de 2012 na Nativa Vestibulares terão início a partir desta segunda-feira, dia 13 de fevereiro.
Aos nossos novos alunos asseguramos todo o nosso empenho para que tenham a melhor aprendizagem, que os conduzirá ao sucesso em seus exames vestibulares, Enem e concursos públicos.
Portanto, desejamos a todos um feliz ano letivo de 2012!

Para quem já efetuou a matrícula, pede-se confirmar o horário da respectiva turma na secretaria; novas matrículas também devem ser feitas na secretaria, de segunda a quinta-feira, das 15 às 18 horas. Mais informações pelo fone (19) 3442-1621.