quarta-feira, 9 de maio de 2012

Literatura: O Modernismo em Portugal

Para propósitos didáticos, é costume dividir o Modernismo português em quatro fases, conforme se vê abaixo:

Primeira Fase
O marco inicial do Modernismo português é a revista Orpheu, em 1915. Este primeiro momento da literatura modernista em Portugal contou com nomes de bastante relevância, como Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro. Estende-se até 1927.

 
Segunda Fase
Inicia-se em 1927 com a publicação do primeiro número da revista Presença, com marcante influência de João Gaspar Simões e José Régio, além de Branquinho da Fonseca, fundadores da revista. Essa publicação propunha a chamada "literatura artística", inspirando-se no que se fazia no restante da Europa. Irene Lisboa e Miguel Torga são os grandes expoentes dessa fase.

Terceira Fase
Inicia-se em 1940, ano em que se inaugura o neorrealismo na literatura portuguesa. Essa nova tendência, caracterizada por uma literatura politicamente engajada, vem se opor ao espírito metafísico e estetizante que era proposto pelo grupo da revista Presença. Os destaques dessa época são Virgílio Ferreira, Fernando Namora e Ferreira de Castro. Termina em 1947.

Quarta Fase
Em 1947, um grupo de poetas, pintores e críticos levantou voz contra o neorrealismo. Esse grupo, denominado Grupo Surrealista, preconizava uma arte mais subjetiva, buscando manifestações subconscientes. No ano de 1949, após uma exposição surrealista, o grupo desfez-se. Fernando Lemos é um nome que merece destaque nessa época.