São três as gerações da poesia romântica no Brasil:
1. Primeira Geração - É a geração que se desenvolveu na década de 1830, marcada pelo indianismo, pelo nacionalismo e pelo lirismo subjetivo. Representam essa geração Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.
2. Segunda Geração - Denominada de byroniana e ultrarromântica, a segunda geração romântica tem em Álvares de Azevedo seu maior expoente e o melhor representante do "mal-do-século" que permeou a arte poética dos jovens escritores que cedo morreram. É a geração dos insatisfeitos com a vida cotidiana. A poesia do ultrarromantismo está repleta de tristeza, de lamento, de "spleen" (tédio da vida); a solidão e a morte são temas recorrentes nos versos dessa geração, que tem no escapismo a nota tônica. Verifica-se ainda na poética da segunda geração do romantismo brasileiro um lirismo amoroso no plano subjetivo, associado quase sempre à temática da morte. Além de Álvares de Azevedo, outros nomes representam os poetas ultrarromânticos nos Brasil, dentre os quais merecem destaque Fagundes Varela, Junqueira Freire e Casimiro de Abreu.
3. Terceira Geração - É a geração do Condoreirismo. Castro Alves, o chamado "poeta dos escravos", é o maior nome da geração que teve em Vítor Hugo símbolo e inspirador, daí dizer-se também geração hugoana. Nessa terceira fase da poesia romântica no Brasil, que preparou o caminho para o despontar do estilo realista, surge a temática social engajada: questões como a abolição da escravatura e a República despontam nessas obras literárias assinalando que o período é de transição.