segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Gramática: Concordância Nominal (Parte 1)

A Concordância Nominal estuda as alterações que sofrem as palavras adjetivas em função dos substantivos a que se referem.
 
Estudo de Casos - Parte 1
 
1. Quando o adjetivo se refere a dois ou mais substantivos, poderá concordar com o mais próximo ou mesmo aparecer no plural, indicando concordância com várias palavras.
Exemplos:
Comprei laranja e maçã estragada.
Comprei laranja e maçã estragadas.
Comprei tomates e maçãs estragados.
 
2. Se o adjetivo, no entanto, puder referir-se apenas a um dos substantivos, então concordará apenas com esse.
Exemplo:
Comprei lápis e maçã madura para levar à escola.
 
3. Se o adjetivo referir-se aos dois substantivos como no caso 1, mas esses substantivos estiverem em oposição, haverá necessidade, por questão de bom senso, de colocar o adjetivo no plural, sempre.
Exemplo:
Sentem amor e ódio eternos um pelo outro.
 
4. Quando o adjetivo referir-se a dois substantivos, mas estiver na posição de predicativo do sujeito (adjetivo predicativo), ele necessariamente estará no plural.
Exemplo:
Juan e Pablo eram bolivianos.
 
5. A palavra MESMO sempre concordará com a palavra a que se refere quando funcionar como pronome reforçativo. Neste caso, enquadram-se também as palavras PRÓPRIO, EXTRA, OBRIGADO, ANEXO, NENHUM e BASTANTE.
Exemplos:
Ela mesma fez o doce.
Ela própria fez o doce.
Ela fez horas extras.
Ela disse muito obrigada a todos.
As cópias anexas são para o arquivo geral.
Eles não são nenhuns pobres coitados.
 
Veja os demais casos na próxima postagem!