quarta-feira, 25 de abril de 2012

Literatura: O Modernismo no Brasil Depois da Semana de Arte Moderna de 1922

Após a Semana de Arte Moderna, surgiram vários Grupos e Revistas que tinham por finalidade reunir artistas com princípios comuns e divulgar seus trabalhos, procurando apresentar os rumos desse movimento cultural.
A crítica literária, estudando melhor essa manifestação artística e cultural, decidiu dividi-la em gerações. Para efeitos didáticos, diferenciam-se três gerações modernistas:


1. GERAÇÃO DE 22, que vai de 1922 a 1930 - Definiu e implantou o Modernismo no Brasil. Caracterizou-se pelo predomínio da poesia sobre a prosa e pela utilização de extremos para alcançar a inovação. Combativa, essa geração contou com Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo e Cecília Meireles, entre outros.


2. GERAÇÃO DE 30, que vai de 1930 a 1945 - Passada a fase crítica, essa geração, incorporando outros escritores, busca o equilíbrio na linguagem e na temática. Há predominância da prosa. Criadora, essa geração contou com Augusto Frederico Schmidt, Carlos Drummond de Andrade, Jorge de Lima, Murilo Mendes, Vinícius de Morais e Érico Veríssimo.


3. GERAÇÃO DE 45, após a Segunda Guerra Mundial - Trata-se de uma geração composta por escritores que participam da nossa literatura contemporânea. Com características individuais claras e definidas, os artistas dessa geração analisam e retratam a realidade brasileira sob os mais diversos aspectos. Através do romance, a prosa adquire grande importância. Nomes de destaque nessa fase do Modernismo são: João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Lígia Fagundes Teles e Osman Lins, entre outros.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Literatura: Características do Modernismo no Brasil

Em linhas gerais, os modernistas propunham:


1. Ruptura com tudo o que é convencional, com a literatura que se fez no passado, o que se traduz em negar as concepções românticas, realistas e parnasianas.


2. Desligamento das influências estrangeiras; independência mental brasileira.


3. Liberdade formal que garantisse ao escritor seguir suas próprias normas individuais.


4. Temática ligada à realidade nacional, extraída do folclore, da cultura e das problemáticas nacionais.


5. Linguagem simples, direta, coloquial, que procurasse reproduzir o falar natural do brasileiro.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Literatura: O Modernismo no Brasil

Os dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 marcaram época em São Paulo: no Teatro Municipal, acontecia a Semana de Arte Moderna.
Mais do que um movimento cultural, mais do que uma série de conferências, de declamações, de apresentações artísticas e musicais, a Semana de Arte Moderna foi a reunião de jovens artistas (pintores, escritores, escultores, músicos) que tinham um ideal comum: a liberdade de criação.
Tal liberdade pressupunha ruptura com as tradições. A literatura da época, combativa como o próprio panorama histórico em que se inseria, agora já não se opunha a uma escola literária, a uma tendência predominante: a oposição modernista se faz mais ampla à medida que combate toda e qualquer imposição limitadora.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Literatura: A Prosa e a Poesia no Pré-Modernismo

A Prosa Pré-Modernista

Voltada de modo geral aos problemas da Nação, a prosa desse período apresenta as seguintes características:
- Procura interpretar e analisar a realidade nacional, com visão crítica sobre assuntos como o contraste entre ricos e pobres, o abandono de diversas regiões do país, a situação do nordestino no sertão;
- Apresenta o comportamento do homem nos centros urbanos;
- Reproduz características da linguagem de diversas regiões do país.


A Poesia Pré-Modernista

Nessa época, as composições poéticas oscilavam entre o Parnasianismo e o Simbolismo. Devem ser citados, no entanto, nomes como Amadeu Amaral, Martins Fontes e Raul de Leone, além da obra de Augusto dos Anjos.